O IBGE divulgou hoje o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou alta de 0,09% em outubro. O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado (0,16%), e representa uma desaceleração de 0,39 ponto percentual em relação à alta de 0,48% observada em setembro. Esse resultado é o menor para o mês de outubro desde 1998, quando foi registrado 0,02%.
Entre os 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, a maior variação veio de Vestuário (0,51% e 0,02 p.p. de impacto), com destaque para as altas nos calçados e acessórios (0,89%) e na roupa feminina (0,56%). Na sequência, vieram Despesas pessoais (0,45% e 0,05 p.p.), Saúde e cuidados pessoais (0,41% e 0,06 p.p.), este último sendo o grupo de maior impacto no índice de outubro, e Transportes (0,11% e 0,02 p.p.).
Os grupos Alimentação e bebidas (0,01% e 0,0 p.p.) e Educação (0,06% e 0,0 p.p.) tiveram variações próximas da estabilidade e não exerceram pressão no resultado do índice.
As quedas ficaram em Habitação (-0,30% e -0,05 p.p.), influenciada pela queda de 2,39% nos preços de energia elétrica residencial, Artigos de Residência (-0,34% e -0,01 p.p.) e Comunicação (-0,16% e -0,01 p.p.)
O índice de difusão se manteve em 52,3% na passagem de setembro para outubro.
Com o resultado, o IPCA acumula alta de 3,73% no ano. Em 12 meses, a variação é de 4,68%, abaixo dos 5,17% dos 12 meses imediatamente anteriores.




