A pesquisa mensal do serviços, divulgada pelo IBGE, registrou crescimento de 1,8% do volume de serviços prestados em setembro, após crescimento de 2,9% em agosto, sugerindo continuidade na recuperação gradual. Apesar de ser o quarto mês consecutivo de crescimento, a perda acumulada de 19,8% nos piores meses da pandemia ainda não foi recuperada.

O setor de “outros serviços” foi o único a superar o nível pré-pandemia, estando no maior patamar desde outubro de 2014. Este resultado reflete principalmente o crescimento de serviços financeiros e auxiliares cuja demanda passou a crescer em ritmo mais acelerado a partir do segundo semestre de 2018, refletindo uma procura maior por diversificação de rendimentos financeiros diante de um patamar de juros básico historicamente baixo.

Alguns dos segmentos mais prejudicados pela pandemia registraram alta na comparação de setembro com agosto, no entanto, ainda não alcançaram o nível de fevereiro desse ano (pré-pandemia), como é o caso de serviços prestados às famílias, que inclui restaurantes e hospedagem, (alta 9%), e do setor de transportes (alta de 1,1%). A dinâmica de grande parte dos segmentos do setor de serviços reflete o receio das pessoas de saíram de casa, e o grande contingente de trabalhadores que ainda estão exercendo suas funções em casa, o que limita a recuperação do setor.

Na comparação interanual, o setor ainda apresenta resultados negativos, ainda que em menor magnitude: em setembro o volume de serviços prestados caiu 7,2% frente redução de 10% em agosto.

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