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IPCA-15 foi de 0,20% em novembro
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O IPCA-15 divulgado hoje surpreendeu o mercado, vindo em 0,75%, acima da mediana e do teto das projeções de mercado (0,70% e 0,65%). Desse modo, o índice fechou o ano em 5,85%, acima da inflação do ano passado de 5,84%. Apesar disso, essa surpresa tem explicação, e ela se encontra principalmente no grupo de transportes. Este variou 1,17% e contribuiu em 0,22 p.p. para o índice geral. O principal responsável dentro do grupo foi passagens aéreas que variou 20,15% e contribuiu 0,10 p.p. para o índice geral.
O IBGE divulgou hoje a Pesquisa Mensal de Emprego. A taxa de desocupados caiu para o menor nível desde 2002 e ficou em 4,6%, refletindo, em parte, uma diminuição de 1,0% da População Economicamente Ativa. O rendimento real teve aumento de perto de 2,0% com relação ao mês anterior e cerca de 3,0% contra o mesmo mês de 2012. Levando em conta fatores sazonais, é possível que a taxa de desemprego em dezembro seja ainda mais baixa, perto dos 4%.
O “tapering” começou. O Fed anunciou ontem o início da retirada de estímulos monetários à economia a partir de janeiro, com a redução de US$ 10 bilhões na compra de títulos. A diminuição será gradual, com a perspectiva de retirada do mesmo valor a cada reunião, tendo seu final, portanto, entre outubro e dezembro. A justificativa para tal ação se mostra na melhora da situação macroeconômica e principalmente do mercado de trabalho.
O déficit em Conta Corrente no mês de novembro foi de pouco mais de US$ 5 bilhões, e no acumulado do ano chegou a US$ 72,7 bilhões. O gasto de brasileiros em viagens internacionais voltou a bater recordes, e registrou quase US$ 1,9 bilhão, o maior da história para meses de novembro. Outro que bateu recordes nesse mês foi o IED, que apresentou resultado de US$ 8,3 bilhões. No ano, o valor é de US$ 57,5 bi, não suficiente para cobrir todo o déficit nas Transações Correntes que deve ficar próximo de 80 bilhões de dólares.
A Sondagem Industrial do mês de novembro da CNI foi divulgada hoje. A utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual continuou abaixo da linha divisória de 50, em torno de 45, o que representa que a UCI foi abaixo do usual para o mês. Já em relação aos estoques, a indústria registrou valor índice de 50,7 (valores acima de 50 indicam excesso de estoque).
Os dados de Inflação dos Estados Unidos divulgados hoje corroboram com hipótese de uma retirada de estímulos monetários apenas no primeiro trimestre de 2014. O resultado de 0,0% contra o mês de outubro e apenas 1,2% no acumulado 12 meses mostra que ainda há espaço para a manutenção da atual política monetária, visto que a meta estipulada para inflação é de 2,0%.
A arrecadação do mês de novembro veio muito bem, somando R$ 112,517 bilhões, alta real de 27,08% em relação ao mesmo mês do ano passado. Esse bom desempenho da arrecadação de impostos se deve, em parte, à entrada referente ao Refis, de R$ 20,376 bilhões. No acumulado do ano, a arrecadação soma R$ 1,019 trilhão.
A Produção Industrial dos Estados Unidos apresentou resultado além do esperado. Os dados divulgados hoje mostraram expansão de 1,1% em novembro na comparação com outubro e 3,2% com o mesmo mês do ano passado, superando as expectativas do mercado. Além disso, na comparação mensal houve revisão dos dados de outubro, que passaram de queda de 0,1%, para crescimento de 0,1%. O dado aponta na direção da melhora da atividade, o que pode significar o início da tão esperada retirada dos estímulos monetários. Hipótese que acreditamos crível apenas no primeiro trimestre de 2014.
O Banco Central divulgou seu relatório semanal de expectativas dos analistas de mercado sobre a economia, o Focus. O PIB de 2013 foi revisado para baixo, de 2,35% para 2,30%, reflexo do resultado ruim da economia do terceiro trimestre, de -0,5%. Para 2014, houve redução também, de 2,10% para 2,01%, demonstrando o pessimismo com o ano que vem, de eleições. Para a inflação, a mediana das expectativas do IPCA para este ano manteve-se em 5,70%, coincidindo também com as expectativas de curto prazo do top 5, mediana dos analistas que mais acertam. Com a aproximação do fim de ano, é difícil que esse valor mude muito. Quanto à taxa Selic para 2014, o mercado espera que ela fique em 10,50%, mantendo o
Passou pela câmara a lei orçamentária. Com facilidade – 332 votos a favor contra 94 – e aprovação dos dois partidos, afasta-se a possibilidade de paralisação parcial do governo no início de 2014. Agora, falta apenas o aval do Senado na próxima semana para o acordo ser fechado antes do recesso de final de ano.