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Na semana passada, o Governo anunciou novo reajuste no salário mínimo que passará dos R$ 998,00 vigentes em 2019 para R$ 1045,00.
O último valor anunciado garante a recomposição da inflação acumulada de 2019 (INPC de 4,48%) mais um resíduo inflacionário de 2017 que não havia sido incorporado no reajuste de 2018.
Em dezembro, o Governo anunciou que o reajuste seria de 4,1%, conforme o valor projetado do INPC, ou seja, o salário mínimo passaria de R$ 998,00 para R$ 1039,00. No entanto, como a inflação de dezembro ficou acima do esperado, pressionada principalmente pelo aumento de preços das carnes, o Governo anunciou novo ajuste incorporando alta de 4,48% da inflação, garantindo a manutenção do valor real do salário base.
O novo valor passará a valer em fevereiro e como diversos outros benefícios sociais estão indexados ao salário mínimo, o Ministério da Economia estima que cada R$ 1 de aumento no salário mínimo gera o impacto de R$ 355 milhões nas contas públicas. Assim, o impacto total seria de R$ 2,3 bilhões anualizados. De acordo com o Instituto Fiscal Independente (IFI), o impacto fiscal pode variar entre R$ 450 e R$ 550 milhões. Produzindo um efeito fiscal entre R$ 2,7 bilhões e R$ 3,3 bilhões no orçamento público.
