A produção industrial de março na Alemanha veio aquém das expectativas. O indicador caiu 0,5% na comparação com fevereiro, enquanto os economistas projetavam crescimento de 0,2%. A queda foi a primeira em cinco meses, que começa a refletir o arrefecimento da maior economia europeia.

Dados da Balança Comercial chinesa de abril, divulgados nesta quarta-feira à noite, mostraram expansão de 0,9% das exportações do país, resultado acima do projeto pelo mercado, que esperava queda de 3%. O saldo da balança no mês foi de US$ 18,4 bilhões, número bastante superior ao de março, que fechou em US$ 7,7 bilhões. 

Hoje foi divulgada pelo IBGE a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) após reformulação metodológica, com novos produtos adicionados no cálculo. Assim, a média de crescimento desde 2012 ficou acrescida em cerca de 1%. Na comparação de março em relação a fevereiro (na nova metodologia) a produção industrial caiu 0,5%. A principal queda foi em bens de capital e a principal alta veio dos bens duráveis.

O IGP-DI, indicador de preços divulgado nesta quarta-feira pela FGV, variou 0,45% em abril, frente à alta de 1,48% em março. Em 12 meses, o IGP-DI chegou à marca dos 8,1%. Um dos fatores que mais contribuiu para a desaceleração do indicador foi o IPA – componente do IGP relacionado à variação de preços ao produtor -, que caiu de 1,91%, em março, para 0,27% em abril, em decorrência da queda do ritmo de expansão dos preços dos alimentos in natura. 

O HSBC divulgou na noite desta terça-feira o PMI de Serviços e Composto (Indústria + Serviços) da China. O indicador de serviços recuou levemente em abril, de 51,9 para 51,4 – números acima de 50 indicam expansão da atividade. Dentro dos sub-índices considerados na análise composta, a rubrica ligada ao setor de serviços mostrou resiliência, no entanto, não de forma significativa para conter a desaceleração do setor manufatureiro. 

Dados da balança comercial dos Estados Unidos, divulgados nesta terça-feira, mostraram redução do déficit, de US$ 41,9 bilhões para US$ 40,4 bilhões. Apesar de o esforço comercial ter ficado abaixo do esperado pelo mercado, que previa redução do saldo comercial negativo para US$ 40 bilhões, março representou, em nove meses, o período de maiores ganhos do país com exportações. 

Pesquisa Sensus-IstoÉ divulgada nesta segunda-feira mostra que, pela primeira vez desde o início das enquetes eleitorais, a disputa pela presidência da República ficará para o 2º turno. Os candidatos mais cotados são, de acordo com o material, a atual presidente Dilma Rousseff, do PT, que detém 35% das intenções de voto, e Aécio Neves, do PSDB, que conta com 23,7% das intenções do eleitorado.   

O relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, apontou para mais um aumento das expectativas com relação ao nível geral de preços na economia ao término de 2014. A mediana Top 5 subiu de 6,59% para 6,62%, em relação ao IPCA, e de 6,80% para 6,92%, em relação ao IGP-M. Acompanhando este movimento, as perspectivas para a meta da taxa de juros também se elevaram, de11,88% para 12,13%.

O crescimento do PIB dos Estados Unidos desacelerou para apenas 0,1% no 1 º trimestre de 2014, frente a um crescimento de 2,6% no 4 º trimestre de 2013. O resultado ficou bastante abaixo do esperado pela mediana do mercado, de 1,2%. A desaceleração do crescimento real do PIB refletiu principalmente a retração nas exportações e no investimento fixo não residencial; redução maior no investimento em estoques privados e uma desaceleração dos gastos estaduais e dos governos locais, que foram parcialmente compensados ​​por um aumento nos gastos do governo federal e uma desaceleração das importações.

Dados divulgados nesta quarta-feira nos Estados Unidos apontaram para a criação de 220 mil postos de emprego em abril, resultado acima do esperado pelo mercado, de 210 mil. O dado, o mais robusto em cinco meses, mostra aquecimento do mercado de trabalho americano. Junto dele, houve revisão positiva do dado anterior, de março, para 209 mil vagas criadas.

    

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