O IGP-M de junho avançou 1,87% em junho após variação de 1,38% em maio. Com o resultado, a inflação pelo índice acumula alta de 5,39% no ano e 6,92% em doze meses. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou de 1,97% em maio para 2,33% em junho. A taxa do grupo dos Bens Finais foi de 0,27% em maio para 2,33% em junho. A principal contribuição para o avanço no índice do grupo veio dos alimentos processados; cuja taxa de variação passou de 0,75% para 4,77%. No que diz respeito ao grupo de Bens Intermediários, a variação passou de 2,60% para 2,42%. A desaceleração seu deu sobretudo por ocasião na queda da variação do preço de combustíveis, que foi de 10,35% para 1,86%. O grupo de Matérias-Primas Brutas variou 1,92% em junho após registrar variação de 3,32

O Índice de Confiança do Comércio, da Fundação Getúlio Vargas, retrocedeu 3,0 pontos em junho, chegando a 89,6. Esse é o menor valor desde setembro de 2017. A perda de confiança com relação ao ritmo de crescimento da economia,  um mercado de trabalho que se recupera apenas lentamente e os impactos das paralisações do transporte de carga sobre a atividade drenaram parte importante do otimismo do setor neste mês. Mais da metade dos segmentos comerciais registraram perda de confiança. O comércio tem sido um dos carros-chefe da recuperação econômica brasileira e assim deve permanecer nos próximos meses, apesar dos contratempos. O que a queda da confiança sinaliza, na verdade, não é uma retração das vendas, mas sim a expectativa de perda de vigor do crescmento no se

O Índice de Confiança do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas manteve sua trajetória de queda pelo segundo mês consecutivo após cair 4,8 pontos na passagem de maio para junho, depois de ter caído 2,5 pontos na passagem para maio. Ainda assim, o índice se encontra 0,4 pontos acima do registrado em junho do ano passado. O Índice de Situação atual recuou de 77,2 pontos para 71,8; refletindo os efeitos perversos da greve no transporte de carga e seus desdobramentos na percepção dos consumidores. Na comparação interanual, o índice se encontra 1,9 pontos acima do observado em junho de 2017. O Índice de Expectativas também recuou, de 94,2 pontos em maio para 90,0 pontos em junho; e se encontra 0,7 pontos abaixo do observado no mesmo mês do ano passado.

O Relatório Focus do Banco Central hoje mostrou a revisão das expectativas por parte do mercado. Para 2018, a expectativa de inflação pelo IPCA subiu pela sexta semana consecutiva e foi de 3,88% para 4,00%. Pelo IGP-M, a expectativa de inflação subiu de 7,04% para 7,18%; é o décimo sexto aumento consecutivo para o índice, refletindo a expectativa do impacto negativo da greve de transporte de cargas no nível de preços. No que diz respeito à atividade, a expectativa para o crescimento do PIB em 2018 foi revisado para baixo pela oitava vez seguida, de 1,70% para 1,55%; refletindo também o impacto negativo da greve. Para 2019, a expectativa de inflação pelo IPCA se manteve inalterada em 4,10%. Para o IGP-M, a expectativa de inflação se manteve estável, subindo de 4,47% para

O PIB da frança avançou 0,2% no primeiro trimestre de 2018 após avanço de 0,7% no trimestre que encerra 2017. A desaceleração no ritmo do crescimento se deu em todos os componentes da demanda agregada, com exceção para os gastos do governo que mantiveram a taxa de crescimento de 0,3% observada no trimestre imediatamente anterior. A taxa de crescimento do consumo das famílias foi de 0,2% para 0,1% no primeiro trimestre de 2018, permanecendo estável. As desacelerações fortes vieram dos investimentos, que cresceram apenas 0,2% ante 0,9% no último trimestre de 2017; e das exportações líquidas, que contribuíram negativamente para o PIB com recuou de 0,1% após avanço de 0,6% no trimestre anterior.

A leitura preliminar de junho do Índice Composto dos Gerentes de Compra (PMI, na sigla em inglês) da Zona do Euro cresceu de 54,1 para 54,8 pontos. A variação do indicador foi na contramão da expectativa de mercado, que acreditava em uma ligeira retração, para 53,9 pontos. Indicadores acima de 50 pontos indicam expansão da atividade econômica. Na abertura por atividade manufatureira e de serviços, o segundo foi o que mais se destacou. A manufatura perdeu rendimento em junho, influenciada por temores relacionados ao comércioe à instabilidade política na região, ao passo que os serviços mostraram expansão, gerando grandes quantidades de emprego. Apesar do bom desempenho de junho, o mercado espera desaceleração da economia no 2º semestre do ano.  

O Copom decidiu de forma unânime manter a taxa Selic em 6,5% a.a. Ainda que os indicadores de Abril apresentassem a inflação em níveis confortáveis e o nível de atividade ganhando consistência, a paralisação dos caminhoneiros em maio joga incerteza na evolução desses indicadores. Coadunado à turbulência interna, o cenário internacional permaneceu desafiador; a alta volatilidade no mercado externo e o processo de normalização da taxa de juros em países desenvolvidas, com destaque para os EUA, fez com que o apetite ao risco do mercado diminuísse em relação às economias emergentes. Diante desse cenário, o Comitê optou por manter a taxa de juros inalterada em 6,50% a.a. Outro comitê de política monetária que optou pela manutenção da taxa de juros foi o inglês,

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado nesta quarta-feira (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), caiu abaixo dos 50 pontos na leitura de junho, indicando a falta de segurança do empresariado brasileiro com relação às condições econômicas. O que nos meses anteriores se mostrava como uma redução do otimismo, agora se consolida como pessimismo, de fato, por conta dos prejuízos presentes e futuros trazidos pela greve dos caminhoneiros (e as soluções pouco eficientes oferecidas pelo Executivo Nacional) à economia e das incertezas políticas que rondam não apenas a atual presidência da República, mas a próxima também. O indicador de junho, que ficou em 49,6 pontos, não atingia valor tão baixo desde dezembro de 2016.  

O Monitor do PIB da Fundação Getúlio Vargas apontou para o crescimento de 0,1% do PIB na passagem de março para abril, e para o crescimento de 2,9% na comparação inter anual. Na comparação com abril de 2017, do lado da oferta, observa-se um crescimento excepcional das indústrias de transformação e do comércio; de 10,8% e 7,2% respectivamente. A agropecuária e os serviços de informação, por sua vez, foram as atividades que apresentaram queda, de 3,5% e 2,7%. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 3,0% na comparação com o mesmo mês do ano passado, sendo que todos seus componentes apresentaram avanço; com destaque para o consumo de produtos duráveis que cresceu 17,3% nessa comparação. A formação bruta de capital fixo cresceu 5,7%, graças em grande

De acordo com o Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, o mercado ajustou suas projeções para o PIB, inflação e taxa de câmbio deste e do próximo ano. A mediana das expectativas para o crescimento do PIB em 2018 recuou de 1,94% para 1,76%, ao passo que, para 2019, recuou de 2,80% para 2,70%. Do ponto de vista do IPCA, as medianas das expectativas para o final deste ano e do próximo avançaram de 3,82% para 3,88% e de 4,07% para 4,10%, respectivamente. No câmbio, as medianas das expectativas avançaram de R$/US$ 3,50 para R$/US$ 3,63 neste ano e de R$/US$ 3,50 para R$/US$ 3,60 no próximo ano. As medianas das expectativas para a taxa Selic no final deste ano e do próximo, por sua vez, permaneceram em 6,50% e 8,00%, respectivamente.

    

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