Em março de 2018, o volume de vendas do comércio varejista nacional variou 0,3% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal. Na comparação inter anual, sem ajuste sazonal, o comércio varejista cresceu 6,5%. Como resultado de março, o volume de vendas no varejo apresenta altas de 3,8% no ano e de 3,7% nos últimos 12 meses. Na passagem de fevereiro pra março, o maior avanço foi observado em Combustíveis e Lubrificantes, de 1,4%. A maior queda, por sua vez, foi observada em Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, de 5,0%. Na comparação com março de 2017, as atividades que apresentam maior avanço no volume de vendas são Veículos e motos, partes e peças, Outros artigos de uso pessoal e doméstico e Hiper, supermercados, produtos alimentíci

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril variou 0,22% em abril; resultado 0,13% superior ao observado em março. Com o resultado, o acumulado no ano atingiu 0,92%, seu nível mias baixo para abril desde a implementação do Plano Real. O acumulado dos últimos 12 meses ficou em 2,76%. Dentre os grupos pesquisados, apenas Comunicação apresentou variação negativa em seus preços, de 0,07%. O grupo de Transportes apresentou estabilidade em seus preços, enquanto os demais grupos apresentaram variações positivas entre 0,08% e 0,91%. A maior variação veio do grupo de Saúde, por ocasião da lata nos preços de remédios e planos de saúde, que variaram 1,54% e 1,06% respectivamente. A queda no grupo de Comunicação foi impulsionada sobretudo pela variação neg

A PIM Regional mostrou que no recuo de 0,1% da produção industrial de fevereiro para março, oito dos quinze locais pesquisados mostraram taxas de variação negativas. Os recuos mais acentuados vieram do estados da Bahia, do Rio de Janeiro, e da região Nordeste; de 4,5%, 3,7% e 3,6% respectivamente. Na comparação inter anual, estas unidades territoriais apresentam recuo em sua atividade industrial de 5,3%, 0,3% e 3,6%. Na contramão dos resultados negativos, Pará, Mato Grosso, Espírito Santo, Amazonas e São Paulo registraram avanço em março; de 9,0%, 4,7%, 2,8%, 2,6% e e 2,0% respectivamente. Na comparação inter anual estas unidades territoriais apresentam variação na sua produção industrial de 10,1%, 3,4%, -2,4%, 24,3% e 4,0%

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) avançou 0,93% em abril após avanço de 0,56% no mês de março. Com o resultado do mês, o índice acumula alta de 2,24% no ano e 2,97% em doze meses. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 1,26% no mês, resultado superior ao avanço de 0,77% observado em março. A aceleração do índice se deu por ocasião do avanço nos índices relativos a Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas. O Índice de Bens Intermediários subiu 2,00% em abril contra 0,85% no mês anterior por conta do comportamento do subgrupo combustíveis e lubrificantes, cuja taxa de variação foi de 0,62% para 8,56%. No índice de matérias-primas brutas, os comportamentos da soja em grão e do minério de ferro foram os principais respo

Em março, a produção industrial apresentou recuo de 0,1% frente ao resultado de fevereiro na série com ajuste sazonal. Na comparação inter anual, o resultado da indústria é 1,3% superior ao observado para março de 2017. Apesar da taxa positiva na comparação inter anual, esta é a menor nesse tipo de comparação desde junho de 2017, quando foi registrado crescimento de 0,8% frente a junho de 2016. A indústria acumulou alta de 3,1% em 2018 e 2,9% nos últimos doze meses. Dentre os 26 ramos industriais, 14 recuaram na comparação com fevereiro; com destaque para bebidas (-3,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,2%), produtos de metal (-3,2%), produtos de madeira (-6,1%) e artefatos de couro, artigos para viagem e c

A taxa de desocupação registrada na PNAD Contínua Mensal de março foi de 13,1%. O resultado, superior ao observado de 11,8% no último trimestre do ano passado, se deu em grande parte por ocasião do movimento sazonal do emprego nessa época do ano; mas também por uma perda expressiva nos postos de trabalho e um aumento no nível de desocupação. A queda no emprego se deu em todas as formas de inserção no setor privado; com destaque para a diminuição de postos de trabalho na Indústria, na Construção e no Comércio, de 2,7%, 5,6% e 2,2% respectivamente. A projeção da MB Associados para o desemprego em 2018 é de 11,7%.

A arrecadação da receita federal totalizou R$ 105,659 bilhões em março. O resultado significa um avanço na arrecadação real de 3,95% ante março de 2017, e de 8,42% no primeiro trimestre do ano. Removendo o efeito de receitas extraordinárias e tributação sobre combustíveis, o avanço da receita foi de 2,36% frente ao mesmo mês do ano passado, e de 4,51% no primeiro trimestre. O ganho recorrente e sem combustíveis nas receitas ocorre ininterruptamente desde agosto de 2017.

O Índice de Confiança do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas recuou 2,6 pontos, e foi de 92,0 em março para 89,4 em abril. Tanto os índices de Situação Atual quanto o de Expectativas recuaram no mês; 2,3 e 2,5 pontos respectivamente. Segundo os coordenadores do índice, a queda na confiança do consumidor está associada à queda no otimismo dos consumidores de todas as faixas de renda em relação à situação econômica nos próximos meses. Essa queda no otimismo se deve sobretudo à redução das expectativas sobre o mercado de trabalho, cuja recuperação ainda ão acompanhou a recuperação do desempenho econômico. A retomada do consumo em 2017 se deu sobretudo por ocasião da liberação de recursos do FGTS. A recuperação do mercado de trabalho é fundamental para o c

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,21% em abril. O resultado é o menor observado para o mês desde 2006. Com ele, o resultado acumulado no ano ficou em 1,08%; o mais baixo desde a implementação do Plano Real, e o acumulado em doze meses permaneceu 2,8%. A única queda dos preços no mês veio do grupo de Comunicação. A queda de 0,15% se deu sobretudo por ocasião da redução nas tarifas das ligações locais e interurbanas de fixo para móvel. Os demais grupos apresentaram altas entre 0,02% e 0,69%; sendo a menor alta do grupo de Educação e a maior do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, pressionado pleo aumento de 1,06% nos preços de planos de saúdes e 0,63% dos remédios.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) divulgado pela CNI recuou 2,3 pontos em relação ao resultado observado em março e ficou 56,7 pontos no mês de abril. Ainda assim, o índice se encontra 2,5 pontos acima de sua média histórica e 3,6 pontos acima do observado no mesmo mês do ano anterior. A queda no ICEI pode ser explicada pelo recuo nos seus dois componentes. O Índice de Condições Atuais recuou 2,0 pontos e registrou 51,5 pontos; enquanto o índice de Expectativas registrou 59,4 pontos após recuo de 2,3 pontos. Ainda assim, ambos os índices avançaram se comparados com abril de 2017.

    

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