Nova etapa no caminho da eleição de 2026
26 de Novembro de 2025
Informe Diário
26 de Novembro de 2025
Informe Diário
25 de Novembro de 2025
Informe Diário
24 de Novembro de 2025
Informe Diário
21 de Novembro de 2025
O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou estabilidade da mediana das expectativas de inflação para o fim de 2016, em 7,0%, e queda daquelas relacionadas ao fim de 2017, de 5,62% para 5,5%. As perspectivas para o crescimento da economia neste ano pioraram marginalmente, de -3,86% para -3,88%. Em contrapartida, o mercado está otimista quanto ao saldo da balança comercial, que pode chegar a US$ 48 bilhões a um câmbio médio projetado para o ano pelo mercado em R$/US$ 3,63, à redução da magnitude do déficit em transações correntes, cuja mediana das projeções para 2016 aponta para um saldo de negativo de US$ 18,5 bilhões.
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) mostrou uma retração de 0,9% no volume de vendas do varejo restrito em março, na série livre de influências sazonais. Na comparação com igual período de 2015, a queda chegou a 5,7%. Seis das oito atividades avaliadas pela pesquisa contabilizaram queda do volume vendas. O varejo ampliado, por sua vez, que engloba as vendas de automóveis e de materiais de construção, seguiu na mesma direção, registrando queda de 1,1% na margem (na série dessazonalizada) e de 7,9% na comparação com março de 2015.
A primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de maio, divulgado nesta terça-feira (10), variou 0,59% em relação ao mesmo período do mês anterior. Nesta leitura, todos os subindicadores que compõem o índice mostraram variação superior à registrada anteriormente. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,65%, puxado por um forte aumento dos preços dos bens finais (+0,74%), ao passo que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,58%, influenciado pelo aumento dos preços dos medicamentos no mês. O Índice Nacional de Construção Civil (INCC) cresceu a uma taxa de 0,25%, devido a variações positivas nos preços de insumos para construção e do custo da mão de obra.
O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (09) pelo Banco Central, mostrou ligeiro aumento da mediana das expectativas de inflação para o fim de 2016: de 6,94% para 7,0%. Enquanto isso, a mediana das expectativas deste indicador para 2017 continuou a reduzir, migrando de 5,72% para 5,62%. No que tange às projeções relacionadas ao crescimento da produção em 2016, o mercado revisou seus números levemente para cima, de -3,89% para -3,86%. Para 2017, também houve mudança na mesma direção, com as expectativas de crescimento melhorando de 0,4% para 0,5%. Além disso, o mercado também enxerga margem para uma redução mais acentuada da Selic, para 13,0% a.a neste ano, podendo atingir 11,75% a.a. em 2017.
A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) de março mostrou crescimento em relação a fevereiro, na série livre de influências sazonais, de 1,4%. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a queda chegou a 11,4%, a 25ª variação negativa consecutiva, o que fez com que o desempenho do setor no primeiro trimestre fosse negativo em 11,7%. Na comparação interanual, sob a ótica das grandes categorias econômicas, a produção de bens de capital continua a ser a mais afetada, com queda de 24,5%. Bens de consumo duráveis estão logo na sequência, com uma taxa negativa um pouco mais branda, de -24,3%.
O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou a oitava contração consecutiva da mediana das expectativas de inflação para o fim de 2016, de 6,98% para 6,94%. Para 2017, também houve revisão para baixo das expectativas, de 5,8% para 5,72%. Com a perspectiva de uma desaceleração mais acentuada da inflação neste ano, as projeções de Selic têm declinado nos últimos relatórios e agora se mantém em 13,25% a.a. Para 2017, o mercado estima uma Selic em torno de 11,75%, o que é condizente com uma economia que está longe de operar em seu nível potencial e com expectativas decrescente de inflação.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de abril, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou queda de 2,7 pontos em relação a março. Em relação a 2015, a queda foi ainda mais acentuada, de 10 pontos. Tanto as expectativas das famílias relacionadas ao presente quanto ao futuro estão relativamente piores, haja vista a magnitude da recessão econômica e da crise política que assolam o país. Um dos pontos que mais preocupa os consumidores é a questão da saúde financeira, que, dado o aumento do desemprego e a redução da renda real, se torna cada vez mais frágil.
O relatório Focus de mercado mostrou uma nova rodada de revisões das projeções de inflação e crescimento da economia brasileira. A primeira saiu de 7,08% para 6,98%, corroborando a trajetória de desaceleração do IPCA ao longo do primeiro trimestre de 2016, ao passo que a segunda piorou pela 14ª semana consecutiva, caindo de -3,80% para -3,88%. A mediana das projeções de câmbio para o fim do ano mantiveram-se estáveis, em R$/US$ 3,80, enquanto a Selic esperada para o mesmo período caiu para 13,25%, sinal de que o mercado incorporou, de fato, um cenário mais benigno para a inflação.
O IPCA-15, a prévia da inflação oficial, variou 0,51% em abril, mostrando forte desaceleração frente ao resultado do ano anterior, que chegou a 1,07%. O resultado fez com que a inflação acumulada em 12 meses caísse de 9,94% para 9,34%. Apesar da queda interanual, houve aceleração da inflação na margem. Em março, a variação do índice tinha sido de 0,43%. O grupo responsável por puxar a alta no mês foi o de alimentos e bebidas, cuja taxa de variação dos preços passou de 0,77% para 1,35%, contribuindo com 0,34 p.p. para a variação total do índice, seguido do grupo saúde e cuidados pessoais, que registrou variação de 1,32% no mês e contribuiu com 0,15 p.p. para a variação do índice.
A taxa de desemprego calculada pela PNAD Contínua chegou a 10,2% no trimestre móvel encerrado em fevereiro, 1,2 p.p. acima da taxa verificada no trimestre anterior, de novembro a janeiro, que ficou em 9,0%. Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2015, o aumento alcançou 2,8 p.p. Acompanhando a deterioração do mercado de trabalho, o rendimento real habitual do trabalho caiu 1,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e 3,9% em relação ao mesmo período de 2015. Nesta mesma base de comparação, a população desocupada cresceu 40,1% , aumentando em mais de 3 milhões de pessoas.