O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (05/09) pelo Banco Central, mostrou manutenção da mediana das expectativas de inflação para 2016, em 7,34%, e leve queda para 2017, de 5,14% para 5,12%. Depois do Copom ter decidido manter a Selic em 14,25% ao ano na reunião de agosto, o mercado manteve a aposta de duas quedas de 25 pontos-base cada até o fim de 2016, levando-a para 13,75%. Para 2017, o mercado aumentou a intensidade do ciclo de queda da Selic, revisando as estimativas dessa variável para 11,0% ao ano. Na esteira da divulgação do PIB do 2º trimestre na semana passada, o mercado revisou levemente para baixo o prognóstico de crescimento para o PIB, de -3,16% para -3,2%. No entanto, com condições mais favoráveis para o crescimento em 2017, revisado par

O IBGE divulgou nesta quarta-feira (31) o PIB do 2º trimestre, que variou -0,6% na comparação com o trimestre imediatamente anterior na série com ajuste sazonal. O resultado veio acima das expectativas da MB, que previa uma queda de -1,1% nesta base comparativa. Pela ótica da oferta, o setor industrial foi o que obteve o melhor desempenho, tendo registrado variação positiva de 0,3% em relação ao trimestre anterior. Serviços e agropecuária registraram variação negativa, respectivamente -0,8% e -2,0%. Pela ótica da demanda, a boa surpresa veio dos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo), com crescimento de 0,4% em relação ao 1º trimestre de 2016, após uma série de quedas elevadas. Despesas das famílias continuaram a retrair, mas a taxas menores, de 0,7%. O consum

A taxa de desemprego subiu para 11,6% no trimestre móvel encerrado em julho, de acordo com o IBGE, um aumento de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre móvel encerrado em abril e 3,0 pontos percentuais em relação ao dado do mesmo período do ano anterior.A massa real de rendimentos habitualmente recebida declinou, por sua vez, 4,0% nesta mesma base de comparação. A taxa de desemprego com ajuste sazonal ficou em 11,3% contra 10,6% no trimestre móvel encerrado em abril.

O IGP-M de agosto variou 0,15%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), desacelerando em relação ao dado de julho, de 0,18%. O Índice de Preços ao Produtor (IPA) registrou aceleração no período, de -0,01% para 0,04%, puxado pela queda mais branda dos preços dos produtos agropecuários. O destaque positivo do índice quando analisado por estágio de produção foi a forte desaceleração do preço dos bens finais, de 1,41% para 0,15%. O Índice de Preços ao Consumidor acelerou no período também, de 0,29% para 0,4%, refletindo variações maiores dos grupos alimentação, saúde e cuidados pessoais, transportes e educação. O índice crucial para a desaceleração do IGP-M no mês foi o INCC, o Índice Nacional da Construção Civil, que desacelerou fortemente em agosto, de 1

O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova elevação das expectativas de inflação para o fim de 2016 e de 2017, respectivamente para 7,34% e 5,14%. O consenso de que a inflação demorará um pouco mais para desacelerar está se fortalecendo, frente à resiliência do impacto da alta dos preços de produtos de origem agropecuária sobre o índice de preços ao consumidor. Paralelamente, as perspectivas para o tamanho da recessão em 2016 têm melhorado, chegando a -3,16% (quase 0,1 p.p. acima das expectativas de um mês atrás), bem como as estimativas de crescimento para 2017 (1,23%). Neste cenário, o mercado também prevê um ciclo de queda menos intenso da Selic até 2017, com a taxa chegando a 13,75% em 2016 e 11,25% em 2017.

A inadimplência do crédito com recursos livres subiu de 5,6% para 5,7%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central. Os atrasos acima de 90 dias da pessoa física se mantiveram em 6,2%, ao passo que os da pessoa jurídica subiram de 5,1% para 5,2%. Paralelamente, as taxas de juros com recursos livres atingiu, em média, 52,7%, sendo que os juros para a pessoa física saltaram de 71,4% para 71,9% e para a pessoa jurídica, de 30,3% para 30,4%.

A prévia da inflação oficial de agosto, o IPCA-15, divulgado nesta quarta-feira (24) pelo IBGE, foi de 0,45%. O crescimento dos preços desacelerou em relação ao registrado no mês anterior, de 0,54%, mas ainda permanece em patamar elevado. O grupo alimentação contribuiu para a queda, desacelerando de 1,45% para 0,78%, mas se manteve como o principal fator de pressão do indicador, com contribuição de 0,2p.p. para a variação total. O feijão-carioca puxou parte importante dessa desaceleração ao registrar queda da inflação de 58,06% para 4,74% em agosto. Ainda do lado da desaceleração inflacionária estão os grupos Habitação (0,04% para -0,02%); Vestuário (-0,08% para -0,13%); e Transportes (0,17% para 0,1%). No entanto, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais, Educação

O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova redução das expectativas de inflação para 2017, de 5,14% para 5,12%. A mediana das projeções para 2016 havia aumentado para 7,31% na penúltima semana, e assim se manteve nesta pesquisa. No curto prazo, a pressão dos preços dos alimentos sobre a inflação tem sinalizado aos agentes que a desaceleração da inflação pode ser mais lenta do que a prevista inicialmente. No entanto, o discurso de austeridade monetária do Banco Central tem sido importante para colocar as expectativas de inflação de 2017 em uma trajetória de convergência para o centro da meta. A Selic prevista pelo mercado para o fim deste ano está em 13,75% e, para o ano que vem, em 11,0%. Neste contexto, a queda projet

O índice de preços ao consumidor na zona do euro registrou variação de -0,6% em julho e de 0,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, mostrando aceleração em relação aos meses anteriores. O preço dos derivados do petróleo ainda continuam a exercer pressão deflacionária sobre o índice, caindo 1,8% em relação a julho de 2015. Paralelamente, os preços dos serviços, que servem como um indicador mais eficiente da demanda doméstica, cresceram 1,2% na comparação interanual. Essa variação foi maior do que a registrada no mês anterior, o que é positivo para o bloco, dado que uma série de medidas de afrouxo monetário têm sido empregadas pelo Banco Central Europeu (BCE) para estimular a economia local.

O IGP-10, índice de preços calculado pela FGV, variou -0,27% em agosto, seguindo a tendência dos resultados apurados pelo IGP-M e IGP-DI. No acumulado em 12 meses, a taxa desacelerou de 12,2% para 11,5%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do indicador, continuou a ser responsável pela queda do nível de preços. O subíndice variou -0,57% no mês, puxado pela variação de -1,31% dos preços das matérias-primas brutas, aí incluídos a soja sem grão (-9,56%) e bovinos (-1,15%). Quando analisados pela origem dos produtos, os preços dos itens agropecuários foram os que mais caíram (-1,66%). Na contramão, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou aceleração em agosto, de 0,27% para 0,38%. O resultado foi influenciado pelo aumento dos preços

    

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