A economia dos Estados Unidos cresceu 2,6% no último trimestre de 2014, abaixo da expectativa do mercado (3,0%) e dos 5,0% registrados no terceiro trimestre.  O consumo pessoal, no entanto, deu um salto de 4,3%, mais forte, portanto, do que os 4,0% esperados. As principais contribuições positivas durante o período foram o aumento dos gastos pessoais, do investimentos fixos e em estoques e das exportações, que foram parcialmente compensados por uma contribuição negativa dos gastos do governo. Esperamos para 2015 que a tendência de expansão do crescimento confirmada no segundo semestre de 2014 seja mantida, com um impulso adicional dado pelo arrefecimento nos preços do petróleo, redução de c

A sondagem da indústria de transformação de janeiro, divulgada nesta quarta-feira pela FGV, mostrou aumento de 1,9% do índice, para 85,9 pontos. Ainda bastante abaixo da média histórica, de 102,8 pontos, o indicador, que se divide entre o sentimento do industrial com relação ao presente e ao futuro, cresceu por conta de uma melhora das expectativas ligadas ao nível de demanda e produção. A primeira das razões está mais relacionada ao curto prazo, ao passo que a segunda, ao médio-longo prazos.

A nota de política monetária e operações de crédito, divulgada nesta terça-feira pelo Banco Central, mostrou desaceleração do crescimento do estoque de crédito na economia brasileira em 2014. No ano, a alta foi de 11,3%, menor valor em 11 anos, e abaixo do previsto pela autoridade monetária, de 12%. A cifra, de R$ 3,02 trilhões, está próxima de 59% do PIB.

O Relatório Focus de mercado, elaborado e divulgado pelo Banco Central, mostrou novo aumento das expectativas com relação à inflação em 2015. As projeções para a inflação, medida pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiram 4,8% desde o último relatório, de 6,67% para 6,99% no acumulado do ano. As expectativas com relação ao PIB mostraram uma mudança ainda mais significativa. De crescimento de 0,38% para o ano, os analistas agora projetam aumento de 0,13%. Em virtude da constante deterioração do cenário macroeconômico, a MB Associados revisou suas projeções na semana passada. Projeta-se infla&c

A prévia da inflação oficial de janeiro, o IPCA-15, chegou a 0,89% em relação a dezembro de 2014. No acumulado em 12 meses, a variação do índice de preços foi de 6,7%, voltando, portanto, a um patamar acima do teto de tolerância estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A maior contribuição para inflação veio da categoria Alimentação, que representou 0,36 ponto percentual da variação. Em segundo e terceiro lugares estiveram os componentes Habitação, com contribuição de 0,18 p.p., e Despesas Pessoais, com 0,15 p.p.

Dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de novembro mostraram crescimento de 6,4% da receita nominal do setor nos últimos 12 meses. No entanto, quando deflacionada pelo IPCA de serviços, que chegou a 8,3% no acumulado em 12 meses, o resultado é negativo, de -1,8%. Nesta base de comparação, todos os segmentos de serviços prestados registraram variação negativa, com exceção da categoria Serviços Prestados à Família, que contabilizou crescimento real de 0,9%. Devido à importância do setor para o desempenho da economia, o dado negativo reforça ainda mais as previsões de crescimento próximo a zero em 2014.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) termina hoje a série de duas reuniões para a definição da taxa básica de juros de curto prazo da economia. Acompanhando um ciclo de aperto monetário, iniciado em outubro de 2014, a expectativa de mercado, assim como a da MB Associados, é a de que haja novo aumento da  Selic em 0,5 p.p., o que faria a taxa ir de 11,75%  para 12,25% ao ano. Para a MB, o processo de contratação monetária deve perdurar até junho deste ano, ponto em que a Selic atingiria seu pico, de 13,5% a.a. O ciclo de aumento da taxa será importante neste ano, dado que existe em curso um processo de realinhamento de preços relativos, entre monitorado

Começa nesta quarta-feira (21) o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. O encontro anual reúne renomados acadêmicos, policy makers, líderes de nações, ativistas políticos e importantes empresários de todo o mundo para que sejam discutidas questões relevantes acerca da dinâmica econômica global e seus desafios para o ano. Em 2015, o centro da discussão recai sobre a assimetria da recuperação econômica global, com Estados Unidos crescendo a taxas elevadas e a Europa, a taxas tímidas e com risco iminente de intensificação de um processo deflacionário, além dos impactos da queda do preço do petróleo sobre o crescim

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta terça-feira (20) nova revisão de projeções de crescimento para a economia mundial nos próximos anos. Em 2015, o fundo acredita que a economia mundial crescerá 3,5%, uma queda de 0,3 p.p. em comparação à última pesquisa, publicada em outubro de 2014. As economias desenvolvidas avançarão 2,4% no ano, puxadas em grande medida pelos Estados Unidos – cujo crescimento foi projetado em 3,6% -, ao passo que as economias emergentes terão expansão de 4,3%. Um dos maiores destaques dentro das economias em desenvolvimento é a Índia, que, de acordo com o fundo, crescerá 6,3% em 2015 e 6,5% em 2016, superando a China como

Dados de investimentos em ativos fixos, vendas no varejo e produção industrial na China mostram que a tendência de desaceleração da economia deve continuar, apesar do crescimento robusto. Na comparação anual, os investimentos fixos cresceram 15,7% em dezembro, abaixo da taxa registrada no mês anterior. Em 12 meses, a taxa de crescimento da produção industrial se manteve em 8,3%, ao passo que o crescimento da atividade varejista na margem não foi suficiente para mudar sua trajetória de crescimento em 12 meses, estabilizando-se em 12%. A economia chinesa cresceu 7,4% em 2014.

    

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