O resultado da arrecadação tributária federal foi de R$ 98,816 bilhões no mês de julho, e de R$ 677,410 bilhões no acumulado de janeiro a julho deste ano. A arrecadação de julho foi 1,6% menor que em julho de 2013 em valores reais, enquanto o acumulado do ano permaneceu praticamente o mesmo (0,01% maior) sobre o acumulado do mesmo período de 2013.

Dados do Balanço de Pagamentos de julho, divulgados nesta sexta-feira, mostraram saldo positivo da Balança Comercial, em US$ 1,5 bilhão, resultado 10% superior ao de junho e que ajudou a amenizar o saldo negativo em transações correntes (conta que contempla os saldos comerciais, de serviços fatores e não-fatores, assim como de transações unilaterais), que fechou o mês em -US$ 6,018 bilhões. No acumulado em 12 meses, o déficit nesta rubrica alcança a cifra de US$ 78,3 bilhões, o equivalente a 3,4% do PIB.

O saldo da geração de empregos formais na economia brasileira chegou a 11.796, valor abaixo tanto do apresentado em junho (25.363) quanto no mesmo período do ano anterior (perto de 142.000). Parte determinante da desaceleração foram as quedas no saldo de contratações no agronegócio, de mais de 44.000 para pouco menos de 10.000 postos, e na administração pública, de 32.691 para 13.095. Combinado a uma contínua série de saldos negativos na indústria, estes resultados levaram o mês ao pior resultado para julho em 15 anos.  

A prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA-15, variou 0,14% em agosto, valor pouco abaixo do observado em julho (0,17%). Contribuiu para a desaceleração do índice, a queda nos preços dos alimentos, tanto dentro quanto fora do domicílio, indicando comportamento mais ameno dos preços livres como um todo no mês – ao contrário do registrado em julho. Paralelamente, os preços administrados contrabalancearam parte da desaceleração. A rubrica, determinada pelos reajustes nas tarifas de energia elétrica, variou 0,59% em agosto.   

A Sondagem Industrial divulgada hoje pela CNI mostra uma melhora no indicador produção em relação a junho, de 39,6 para 48,8. No entanto, o indicador abaixo de 50 pontos ainda representa um recuo na produção, porém menos intenso. A utilização da capacidade instalada aumentou de 68% em junho para 70% em julho e os estoques indesejados diminuíram, com o indicador caindo de 52,1 pontos para 51,5.

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) variou 0,1% em julho nos Estados Unidos. O resultado veio em linha com o que o mercado esperava e, pelo fato de o núcleo ainda situar-se abaixo da meta oficial de 2% no acumulado em 12 meses, poderá acomodar, por ora, a manutenção de taxas de juros baixas no curto prazo, bem como o cronograma habitual de retiradas de estímulos financeiros pelo Federal Reserve.  

Dados de construção de casas novas nos Estados Unidos mostraram crescimento acima do esperado pelo mercado em julho. A mediana das expectativas para a variação mensal do indicador era de 8,1%, ao passo que a efetiva foi de 15,7%, alçando a taxa anualizada a 1,09 milhão de casas, maior resultado desde novembro de 2013.

Segundo o índice FipeZap Ampliado, os preços dos imóveis tiveram a menor variação no acumulado de 12 meses desde 2011, foram 10,41%. No ano o aumento médio dos preços foi de 4,11% e metade das 16 cidades pesquisadas tiveram queda real de preços. As menores variações no ano ocorreram em Brasília (-1,05%) e Curitiba (-0,57%), enquanto as maiores foram as de Vitória (7,13%) e Fortaleza (6,6%).  

O Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, apresentou 12ª queda consecutiva das expectativas com relação ao crescimento da economia em 2014. De 0,81%, a projeção para a variação do PIB caiu para 0,79%. Junto com disso está a deterioração crescente das expectativas ligadas ao desempenho da indústria no ano, cuja estimativa de crescimento já alcança -1,76%. Para o mercado, a taxa de variação do IPCA no ano refletirá a desaceleração mensal dos preços na economia, e chegará a 6,25%, abaixo do teto da meta estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A 1ª pesquisa eleitoral conduzida após o falecimento do candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos, mostrou empate técnico entre a provável candidata da legenda, Marina Silva, e o tucano Aécio Neves, que contam com 21% e 20% das intenções de votos respectivamente. Dilma Rousseff (PT), no entanto, ainda permanece na liderança do 1º turno, com 36% dos votos. Apesar da relativa estabilidade da petista, a soma das intenções de votos em candidatos da oposição é de 46%, número mais do que suficiente para levar a disputa à presidência para o 2º turno. Neste cenário, Marina Silva aparece com 47% dos votos, enquanto Dilma, com 43%. Caso Aécio Neves

    

COMPARTILHE

face link