A confiança da indústria caiu 1,2% em agosto em relação a julho, chegando a 83,4 pontos, o menor valor desde abril de 2009, segundo dados da FGV. O Índice da Situação Atual caiu 3,6% enquanto houve uma melhora no Índice de Expectativas, que subiu 1,4%. A utilização da capacidade instalada, na série com ajuste, se manteve em 83,2%.
A inadimplência das empresas cresceu 12,9% em julho comparado a junho e 11,4% comparado a julho de 2013. Os maiores responsáveis por esse aumento foram os títulos protestados e os cheques sem fundo, a inadimplência relacionada a essas categorias aumentou 39,5% e 23,1% respectivamente. As dívidas para com os bancos, no entanto, diminuíram 1,8%.
O saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 0,2% em julho em rela&cceccedil;ão a agosto e 11,4% em doze meses, somando R$2.835 bilhões, desses, R$1.331 bilhões foram operações com pessoas físicas (crescimento de 0,5% no mês e 13,5% em doze meses) e R$1.504 bilhões operações com pessoas jurídicas (declínio de 0,1% no mês e expansão de 9,6% em doze meses). A taxa de juros média para pessoas físicas aumentou 0,3% no mês e 3,1% em doze meses, ficando em 28,2% ao ano, enquanto a taxa média para empresas foi de 16% ao ano, com crescimento de 0,3% no mês e 1,6% em doze meses. A inadimplência do sistema financeiro se manteve
Em julho, a confiança do consumidor subiu ao maior nível em quase sete anos nos Estados Unidos, reflexo da maior pujança da atividade econômica nos últimos meses – fruto de melhores indicadores do mercado de trabalho e do desempenho produtivo das empresas. O indicador chegou a 92,4 pontos, valor acima da mediana das expectativas de mercado, que apontava para 89 pontos.
Na quarta semana de agosto houve US$ 214 milhões de déficit na balança comercial, derivados de US$ 4,308 bilhões em exportações e US$ 4,522 bilhões em importações. No mês, há superávit de US$ 134 milhões, enquanto o ano de 2014 continua com saldo negativo (US$ 785 milhões). No mês de agosto (até a quarta semana), comparado com o mesmo período de 2013, houve queda de 3% das exportações e 1,9% de aumento das importações.
O Índice de Confiança do Consumidor, segundo dados da FGV, recuou 4,3% em agosto comparado ao mês anterior, caindo de 106,9 pontos para 102,3, o menor valor desde abril de 2009. De julho a agosto e Índice da Situação Atual caiu 5,1% e o Índice de Expectativas diminuiu 1,1%, chegando a 107,2 pontos e 100,1 pontos, respectivamente.
O Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou mais uma retração das expectativas ligadas ao crescimento do PIB em 2014. Agora, após a décima terceira queda consecutiva, a mediana das projeções agregadas é de 0,7%. Em queda há uma semana, a perspectiva para a inflação em 2014 voltou a subir, desta vez de 6,25% para 6,27%. Para 2015, também houve deterioração das expectativas com relação ao ritmo de crescimento dos preços, o que se refletiu no aumento de 25 pontos-base nas projeções para a taxa de juros ao final do período, de 11,75% para 12%.
O resultado da arrecadação tributária federal foi de R$ 98,816 bilhões no mês de julho, e de R$ 677,410 bilhões no acumulado de janeiro a julho deste ano. A arrecadação de julho foi 1,6% menor que em julho de 2013 em valores reais, enquanto o acumulado do ano permaneceu praticamente o mesmo (0,01% maior) sobre o acumulado do mesmo período de 2013.
Dados do Balanço de Pagamentos de julho, divulgados nesta sexta-feira, mostraram saldo positivo da Balança Comercial, em US$ 1,5 bilhão, resultado 10% superior ao de junho e que ajudou a amenizar o saldo negativo em transações correntes (conta que contempla os saldos comerciais, de serviços fatores e não-fatores, assim como de transações unilaterais), que fechou o mês em -US$ 6,018 bilhões. No acumulado em 12 meses, o déficit nesta rubrica alcança a cifra de US$ 78,3 bilhões, o equivalente a 3,4% do PIB.
O saldo da geração de empregos formais na economia brasileira chegou a 11.796, valor abaixo tanto do apresentado em junho (25.363) quanto no mesmo período do ano anterior (perto de 142.000). Parte determinante da desaceleração foram as quedas no saldo de contratações no agronegócio, de mais de 44.000 para pouco menos de 10.000 postos, e na administração pública, de 32.691 para 13.095. Combinado a uma contínua série de saldos negativos na indústria, estes resultados levaram o mês ao pior resultado para julho em 15 anos.
| 2024 | 2025 | |
|---|---|---|
| PIB | 3,4% (oficial) | 2,2% |
| IPCA | 4,8% (oficial) | 4,9% |
| IGP-M | 6,5% (oficial) | -0,3% |
| Selic (a.a.) | 12,25% (oficial) | 14,50% |
| Dólar - (média anual) | R$ 5,39 (oficial) | R$ 5,67 |
Última atualização: 04/08/2025
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