Dados da Receita Federal mostraram aumento real de 10,8% na arrecadação de impostos e contribuições federais em agosto, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Na comparação mensal, no entanto, houve queda de 5,4%. No acumulado do ano, a arrecadação brasileira registrou o melhor desempenho em dois anos, reflexo de uma alta de 1,7% em relação aos oito primeiros meses de 2016. Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e PIS/Cofins foram as rubricas que mostraram as maiores evoluções.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (18) pelo Banco Central, mostrou nova revisão para baixo da mediana das projeções para a inflação oficial, de 3,14% para 3,08%, em 2017 e de 4,15% para 4,12% em 2018. As projeções de crescimento mantiveram-se centradas em 0,60% para 2017 e aumentaram para 2018, de 2,10% para 2,20%. Acompanhando a expectativa de uma inflação menos intensa em 2018, o mercado também reviu a Selic para o ano, de 7,25% ao ano para 7,00% ao ano.

O Banco Central divulgou, nesta quinta-feira (14), a estimativa do crescimento da economia em julho. Na série dessazonalizada, houve crescimento de 0,41% em relação a junho. Já na série sem ajuste sazonal, o crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior foi de 1,41%, consolidando os bons resultados da atividade econômica no mês. No ano, a variação ficou positiva pela 1ª vez, chegando a 0,14%. Em 12 meses, a tendência de melhora para a economia permanece, mesmo que o número anda seja negativo (-1,44%).

O comércio varejista registrou crescimento nulo na margem em julho e de 3,1% na comparação com o mesmo período de 2016. O varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças e material de construção, cresceu 0,2% em relação a junho e 5,7% na comparação com julho de 2016. No acumulado em 12 meses, a taxa continua a subir, chegando a -2,3%. A maior alta na comparação interanual veio do setor de vestuário e calçados, com crescimento de 15,5%. As vendas de eletrodomésticos continuaram a contribuir fortemente para o resultado interanual, com um crescimento de 12,7%, acompanhado pelas vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com alta de 11,6%. No varejo ampliado, a venda de materiais de construção subiu 11,0% na m

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central, mostrou nova queda das expectativas de inflação para 2017, de 3,38% para 3,14%, refletindo o ótimo dado de agosto, em que a inflação no mês ficou abaixo do piso das projeções de mercado. Para 2018, também houve revisão para baixo, de 4,18% para 4,15%. Ao mesmo tempo, a mediana das projeções para o crescimento da economia pulou de 0,50% para 0,60%, também incorporando os bons resultados dos indicadores coincidentes da atividade produtiva. Neste contexto, não houve alteração da expectativa para a taxa Selic no fim deste ano, em 7% ao ano, mas houve mudança para 2018, de 7,50% ao ano para 7,25%.

O IPCA variou 0,19% em agosto, de acordo com o IBGE, e ficou abaixo do piso das expectativas para a inflação no mês. Isso fez com que o indicador em 12 meses furasse o piso que estimávamos existir, chegando a 2,46%. O resultado foi fortemente influenciado pela deflação no grupo alimentação e bebidas, que chegou a (-)1,07% em agosto, compensando totalmente a contribuição positiva vinda do grupo Transportes, que variou 1,53%. O grupo alimentação acelerou a queda desde julho, quando variou -0,47%. O comportamento do preço dos grãos tem sido mais favorável do que se imaginava inicialmente, devido ao choque de oferta positivo produzido pela safra agrícola recorde. No caso dos Transportes, a alta no preço dos combustíveis mais do que compensou a queda do preço das passagens ae

A produção industrial cresceu 0,8% na comparação entre julho e junho, na série com ajuste sazonal, e 2,5% na comparação entre julho deste ano e o mesmo período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, a retração do volume produzidos diminuiu para 1,1%. No acumulado do ano até julho, existe alta de 0,8% na produção da indústria. Quando analisada por grandes categorias econômicas, os segmentos que puxaram o crescimento foram os de bens de capital e de bens de consumo duráveis. Na comparação interanual, esses segmento cresceram, respectivamente, 8,7% e 8,1%. Todos os outros segmentos que compõem esta ótica, como bens de consumo semi e não duráveis e bens intermediários, também registraram crescimento. Os setores que se destacaram individualmente foram os de produçã

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (04) pelo Banco Central, mostrou nova queda da mediana das expectativas de inflação, de 3,45% para 3,38%. Para 2018, também houve ligeira queda, de 4,20% para 4,18%. No que tange ao crescimento da economia, os dados positivos do PIB do 2º trimestre alimentaram melhora dos números para 2017, de 0,39% para 0,50%. A MB revisou o crescimento do ano de 0,3% para 0,7%.Para 2018, a mediana do crescimento ficou em 2,00%, enquanto a projeção da MB saltou para 3,0%. As perspectivas para os juros foram mantidas em 7,25% para 2017 e 7,50% para 2018, enquanto que a mediana do câmbio projetado para o fim de 2017 caiu para R$/US$ 3,20 e, para o fim de 2018, para R$/US$ 3,35.

O Produto Interno Bruto (PIB) registrou crescimento de 0,2% no 2º trimestre, na série com ajuste sazonal, e 0,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, a variação do PIB subiu para -1,4%. Pela ótica da oferta, o setor que teve o melhor desempenho na margem foi o de serviços, com crescimento de 0,6%, enquanto que o valor adicionado pelo setor agropecuário se manteve estável na comparação mensal, o que também foi bastante positivo, visto que a produção do 1º trimestre já havia sido alta. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias puxou o crescimento na margem, com uma variação de 1,4%. Nesta comparação, os investimentos recuaram 0,7% e o consumo do governo, 0,9%.

A média móvel da taxa de desocupação caiu mais uma vez em julho, de 13,0% para 12,8%, de acordo com dados da PNAD Contínua (IBGE). A queda em relação ao trimestre imediatamente anterior (fev-abr) foi maior, de 0,8 ponto percentual, o que representou a saída de 721 mil (-5,1%) pessoas da condição de desocupado. Paralelamente, houve aumento de 1,6% da população ocupada, que acabou sendo absorvida pelo mercado de trabalho informal e pela categoria de trabalhadores conta-própria. O rendimento médio real habitual alcançou R$ 2.106, aumentando em relação aos R$ 2.045 estimados no trimestre imediatamente anterior.

    

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