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O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova revisão para baixo das expectativas do setor privado quanto à inflação de 2016 e 2017, respectivamente para 7,01% e 5,04%. Junto disso, a mediana das projeções para a Selic do fim deste ano também caiu, pela primeira vez em muito tempo, para 13,5% ao ano. Para 2017, a expectativa de uma Selic a 11,00% foi mantida. As estimativas para o PIB, por sua vez, se deterioraram um pouco mais, aproximando-se de -3,2%, enquanto que o crescimento projetado para o ano que vem foi mantido em 1,3%.
O relatório Focus mostrou a quarta queda consecutiva da mediana das expectativas para a inflação oficial, de 7,23% para 7,04%, após o IPCA de setembro ter surpreendido a ponta mais otimista do mercado, com variação de apenas 0,08%. A expectativa para a inflação do ano que vem também sofreu revisão para baixo, apesar de muito pequena, de 5,07% para 5,06%. O ciclo de queda da Selic para este ano foi mantido em 0,5 p.p., terminando 2016 em 13,75% ao ano, assim como o câmbio nominal de fim de período, em R$/US$ 3,25. Para 2017, Selic e câmbio também foram mantidos em, respectivamente, 11,00% e R$/US$ 3,40.
O setor privado dos Estados Unidos abriu 154 mil postos de trabalho em setembro, de acordo com o instituto de pesquisa ADP, número abaixo da mediana das expectativas de mercado, de 165 mil, e dos números do mês anterior, que foram revisados para cima (175 mil). A geração líquida de empregos de setembro foi a menor dos últimos cinco meses. A menor taxa de abertura de novos postos de trabalho está associada ao fato de que o mercado de trabalho americano opera próximo ao pleno emprego, o que oferece dificuldades crescentes para os que contratam de encontrar pessoas com o nível de qualificação desejável.
A produção industrial de agosto cai 3,8% em relação ao mês anterior, na serie com ajuste sazonal, e 5,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior, informou o IBGE. Uma queda desta magnitude já era esperada pela MB, que previa queda de 6,1% na comparação interanual. Das quatro grandes categorias econômicas, três delas registraram retração em relação ao mês anterior: bens intermediários (-4,3%); bens de consumo duráveis (-9,3%) e semi e não duráveis (-0,9%). A produção de bens de capital, por sua vez, cresceu 0,4% nesta base de comparação e 5,0% no comparativo interanual.
O relatório Focus de mercado mostrou nova rodada de leve retração da mediana das projeções de inflação para 2016, de 7,25% para 7,23%. Para 2017, a mediana das estimativas, de 5,07%, foi mantida. Outras medidas de inflação, que incorporam, além dos preços ao consumidor, os preços ao produtor, como IGP-DI e IGP-M, também mostraram retração em relação 'a pesquisa anterior. Ao mesmo tempo, a perspectiva de queda do PIB em 2016 manteve-se em 3,14%, assim como a de crescimento do PIB para 2017, em 1,3%.
A taxa de desemprego chegou a 11,8% no trimestre móvel até agosto, segundo dados da Pnad Contínua, do IBGE. Este número é 0,6 ponto percentual maior do que aquele contabilizado no trimestre móvel encerrado em maio e 3,1 pontos percentuais acima daquele registrado no mesmo período do ano anterior. O rendimento real médio de todos os trabalhos manteve-se estável na comparação com o trimestre móvel até maio e retração de 1,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de rendimento de todos os trabalhos, por sua vez, registrou queda mais pronunciada, de 3,0% em relação a 2015, mas menor do que a registrada em julho nesta mesma base de comparação.
O Índice Geral de Preços-Mercado, o IGP-M, variou 0,20% em setembro, acelerando levemente em relação ao mês anterior, mas a notícia é positiva dentro de um contexto de desaceleração inflacionária. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,18%, puxado por matérias-primas brutas, cuja variação dos preços acelerou para 1,27%. A notícia boa veio dos preços de bens finais, que caíram 0,25%. No caso do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), houve desaceleração de 0,40% para 0,16%, puxado pela desaceleração da alimentação, de 0,66% para 0,09%. Transportes também ajudaram oo IPC, com deflação de 0,12% em setembro. Já o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) registrou aceleração, de 0,26% para 0,37%, puxado pela aceleração do aumento do custo da m
A Sondagem da Indústria de Transformação realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou melhora de 2,1 pontos da confiança do setor em setembro, em relação a agosto, para 88,2 pontos. A expansão atingiu mais de 60% dos segmentos pesquisados e chegou tanto às avaliações da situação atual quanto das expectativas. O primeiro subiu 2,5 pontos, chegando a 89,8 pontos, maior nível desde meados de 2014, ao passo que o segundo cresceu menos, em 1,5 ponto, para 86,7 pontos.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta terça-feira a Sondagem do Consumidor de setembro, que mostrou melhora de 1,3 ponto em relação a agosto, para 80,6 pontos, maior valor desde o começo de 2015. O aumento do indicador consolidado esconde, porém, o ceticismo das famílias quanto às suas condições econômico-financeiras atuais. O contínuo aumento da taxa de desemprego somado a um mercado de crédito contraído tornam o consumidor mais pessimista com relação ao presente, como apontado pelo Índice de Expectativas Atuais, que variou 1,3 ponto para baixo. A expectativa quanto à melhora deste cenário nos próximos meses, com alta de 3,2 pontos, é que manteve o indicador consolidado em uma trajetória ascendente.
O Banco Central divulgou nesta segunda-feira o desempenho das contas externa de agosto, que fechou com um déficit de US$ 579 milhões em transações correntes. Em 12 meses, a conta acumula déficit de US$ 25,8 bilhões, o equivalente a 1,46% do PIB. A conta de serviços registrou forte contração, de 16,1%, com relação ao mesmo período do ano anterior, contando com contribuição importante da conta de viagens internacionais, que teve seu déficit reduzido em 16,5% na comparação interanual. A conta de renda primária, que engloba a remissão de rendas para o exterior, também apresentou queda, apesar de mais moderada. Para completar, a balança comercial registrou superávit de US$ 3,9 bilhões.