A inflação medida pela variação do IPCA chegou a 0,54% em setembro, de acordo com o IBGE. O indicador mostrou queda em relação a setembro de 2014, quando a sua variação foi de 0,57%. No acumulado do ano, a inflação já chega a 7,64%, a maior para o período em 12 anos. No acumulado em 12 meses, houve ligeira queda, de 9,53% para 9,49%. O maior impacto individual no índice veio do reajuste de preços do botijão de gás, autorizado em 15% pela Petrobrás nas refinarias, que contribuiu com 0,14 ponto percentual (p.p.). O comportamento desta rubrica pressionou o item Habitação, que variou 1,3% e, mesmo passados os grandes reajustes da energia elétrica residenci

Em setembro, a produção de veículos no Brasil recuou 42,1% em relação ao mesmo período de 2014, com 174.240 unidades fabricadas, divulgou a Anfavea nesta terça-feira. Este é o pior resultado para o setor em 12 anos. No acumulado do ano, a queda da produção chega 20,1%. Nesta mesma base comparativa, a fabricação de veículos leves caiu 21,7%, ao passo que a de ônibus e caminhões declinou 44%. A expectativa da Anfavea é de queda de 26,5% para a produção de carros e comerciais leves, assim como de 45,4% para a fabricação de veículos pesados.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou, nesta terça-feira, as projeções para o crescimento da economia mundial. No último relatório, datado de julho, o fundo projetava crescimento de 3,3% da economia global. A variação, agora, está em 3,1%. O Brasil foi, dentre todos, o país que mais perdeu perspectiva de crescimento. A projeção para a recessão brasileira se aprofundou de -1,5% para -3% em 2015, ao passo que, para 2016, o crescimento esperado de 0,7% passou para retração de 1%. Até mesmo a Índia, novo depositário das esperanças de crescimento do mundo, teve suas perspectivas de crescimento reduzidas, de 7,5% para 7,3% em 2015.

O Relatório Focus de mercado mostrou aprofundamento das projeções negativas para o PIB em 2015. Pela 12ª semana consecutiva, a mediana das expectativas para a recessão em curso aumenta: desta vez, de -2,80% para -2,85%. Ao mesmo tempo, dado o aumento recente no preço da gasolina, da ordem de 6%, além de um possível incremento de R$0,50/litro na CIDE-Combustíveis até o final do ano, as expectativas de inflação continuam a subir, chegando a 9,53%. Por outro lado, assim como frisamos em comentários anteriores, as projeções para o superávit da balança comercial em 2015 estão subindo e já chegam a US$ 12 bilhões. A rapidez do ajuste nas contas externas &eacut

A produção industrial registrou, na série livre de influências sazonais, queda de 1,2% em agosto, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do IBGE. No ano, a queda da indústria chega a 6,9%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, todas as grandes categorias econômicas registraram queda, sendo a maior delas proveniente da produção de bens de capital: -33,2%. Na sequência vieram: Bens de consumo duráveis (-14,6%); bens de consumo semiduráveis e não duráveis (-7,6%); e, por último, bens intermediários (-5,5%). Dadas as baixas expectativas dos industriais com relação à demanda interna - fator que prejudica a vazão dos estoques e i

Em setembro, o crescimento da atividade manufatureira, medida pelo índice ISM, perdeu dinamismo nos Estados Unidos, variando de 51,1 para 50,2 pontos, o menor patamar desde maio de 2013. Com um dólar mais forte relativamente a outras moedas e uma demanda global que se enfraquece sistematicamente, principalmente na zona do Euro e na China, as exportações chegaram aos menores valores desde 2012 e a tendência é de que continuem a perder fôlego. Por ora, a absorção interna, com destaque para o consumo das famílias, tem sido suficiente para compensar as perdas com o setor externo e possibilitar um crescimento robusto do PIB. A despeito disso, o horizonte do setor manufatureiro americano continuará nebuloso. 

Dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira mostraram déficit primário de R$ 7,3 bilhões em agosto. Em 12 meses, as contas do setor público consolidado acumulam déficit de 0,76% do PIB, patamar inferior ao registrado até julho, de quase 0,9% do PIB. De todo modo, o resultado primário ainda continua distante da meta estabelecida pelo governo, de 0,15% do PIB. Neste cenário, a dívida bruta do setor público chegou a 65,3% do PIB, aumento de 0,7 p.p. em relação a julho.

A geração de novos empregos no setor privado americano alcançou 200 mil em setembro, de acordo com o instituto de pesquisa ADP. O número ficou acima da mediana das projeções de mercado, que apontavam a contrataç&atildatilde;o líquida de 190 mil pessoas. Além disso, foram revistos os números de agosto, que aumentou para 186 mil contratações. Esses dados apontam para um mercado de trabalho que ainda continua forte, com uma taxa de desemprego baixa, que chega a 5,1%, face a uma demanda interna ainda intensa, que tem compensado as perdas americanas com o comércio internacional. Este dado é considerado uma prévia do Payroll, indicador oficial que considera a geração de empregos

A taxa de desocupação média no Brasil chegou a 8,6% no trimestre móvel encerrado em julho. Os dados, divulgados pela Pnad Contínua, do IBGE, também mostram queda dos rendimentos reais habitualmente recebidos em todos os trabalhos, de R$ 1.897 no trimestre móvel encerrado em junho para R$ 1.881 para o encerrado em julho. O nível de ocupação, razão entre a população ocupada (PO) e a população em idade ativa (PIA), encolheu 0,7 ponto percentual, de 56,8% para 56,1%. A pesquisa ainda mostra que a recessão econômica tem diminuído o quadro de empregados com carteira assinada e aumentado o de empregadores e trabalhadores por conta própria que, frente ao mesmo trimest

Pela 11ª semana consecutiva, o relatório Focus de mercado, divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central, apontou para uma recessão mais forte em 2015. A mediana das expectativas agregadas chegou a -2,8%. Há um mês, a expectativa era de queda do PIB de 2,26%. Paralelamente, as expectativas com relação ao comportamento da inflação neste ano voltaram a piorar. A projeção é, agora, de 9,46% para o final do ano e  de 5,87% para 2016.  O temor  quanto a um aumento da inflação em 2016 decorre, diretamente, da forte tendência de desvalorização do real ao longo deste ano. Caso um cenário sustentável de câmbio a R$/US$ 4,00 se confirme para o

    

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