A taxa de desemprego calculada pelo IBGE e divulgada na Pesquisa Mensal de Emprego chegou a 6,7% em maio, aumento de 0,3 p.p. em relação a abril e 1,8 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. Esta é a maior taxa para meses de maio desde 2010. Todas as seis regiões metropolitanas consideradas na pesquisa mostraram aumento da taxa de desemprego na comparação com maio de 2014. Em virtude da deterioração das condições no mercado de trabalho e do alto nível de inflação acumulada nos últimos 12 meses, o rendimento médio real dos trabalhadores tem encolhido de forma intensa. A queda, em âmbito nacional, chegou a 5% em relação ao ano anterior.&n

O Banco Central, em seu Relatório de Inflação de junho, reavaliou as projeções para os principais indicadores macroeconômicos. Com base no cenário de referência adotado pela autoridade monetária, a inflação pode chegar 9% em 2015 – contra os 7,9% estimados no relatório anterior -, refletindo um duplo ajustamento, já em curso, de preços relativos: dos monitorados em relação aos livres e dos domésticos em relação aos internacionais. Além disso, o Banco Central já deu como certo o estouro da banda superior da meta de inflação (6,5% a.a.), estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), neste ano. Para o PIB, a autorida

Após a divulgação da nota de crédito de maio pelo Banco Central nesta terça-feira, a autarquia revisou a taxa de crescimento do crédito bancário em 2015, de 11% para 9%, seguindo trajetória de desaceleração. A revisão da autoridade monetária se estendeu pelas duas principais frentes das operações de crédito: com recursos livres e direcionados. Se confirmada a expectativa, esta terá sido a menor taxa de crescimento desde 2008, correndo o risco, inclusive, de ficar negativa após o desconto das influências inflacionárias. Hoje, o IPCA-15, prévia da inflação oficial, já está em 8,8% em 12 meses. O nível de atividade baixo

A nota do setor externo de maio, divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, revelou queda do déficit em Transações Correntes (soma dos saldos das balanças comercial, de rendas e serviços) em relação ao mês anterior, de US$ 6,9 bilhões para US$ 3,4 bilhões. Esse resultado fez com que a conta voltasse a ser financiada exclusivamente por recursos da conta IDP (Investimentos Diretos no País, antigo IED) em maio. Em 12 meses, o déficit foi reduzido de US$ 100,2 bilhões para US$ 95,7 bilhões, algo próximo de 4,4% do PIB. Além dos benefícios trazidos à dinâmica comercial pela queda da absorção interna, uma das pressões mais importantes para

O IPCA-15, prévia da inflação oficial para o mês, variou 0,99% em junho, maior resultado para meses de junho desde 1996. Somente no 1º semestre, a variação do índice já chegou a 6,28%, patamar inflacionário que o país alcançou em 2014 apenas entre novembro e dezembro. Essa variação já está próxima do topo da meta de 6,5% estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano inteiro. Em 12 meses, a variação do índice ficou em 8,8%, acelerando em relação aos 8,24% registrados em maio. As maiores pressões para o resultado do mês vieram das categorias Despesas Pessoais, com alta de 1,79%,  Alimentaçã

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de abril mostrou aumento de 1,7% da receita nominal do setor em relação a março. Em 12 meses, a taxa de variação do indicador foi de 4,3%, mantendo o processo de desaceleração iniciado em 2014. No entanto, quando deflacionada do IPCA de Serviços no período, a taxa se torna negativa em 3,8%, acelerando a queda em relação ao mês anterior, que estava em -3,2%. Todas as categorias apresentaram desempenho real negativo, refletindo o corte de uma série de serviços, principalmente técnico-profissionais, por parte de governos e empresas como forma de se ajustarem a um nível de atividade mais baixo em 2015. 

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de abril mostrou aumento de 1,7% da receita nominal do setor em relação a março. Em 12 meses, a taxa de variação do indicador foi de 4,3%, mantendo o processo de desaceleração iniciado em 2014. No entanto, quando deflacionada do IPCA de Serviços no período, a taxa se torna negativa em 3,8%, acelerando a queda em relação ao mês anterior, que estava em -3,2%. Todas as categorias apresentaram desempenho real negativo, refletindo o corte de uma série de serviços, principalmente técnico-profissionais, por parte de governos e empresas como forma de se ajustarem a um nível de atividade mais baixo em 2015. 

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de abril  mostrou, pela terceira vez consecutiva, uma queda do volume de vendas no varejo brasileiro. No restrito, a variação negativa foi de 0,4% e, no ampliado, que considera as atividades de Veículos e Materiais de Construção, foi de -0,3% - ambas calculadas com base na série dessazonalizada. Em 12 meses, o varejo restrito cresceu 0,2% e o ampliado caiu 4,1%, indicado que a desaceleração continua a ser a tendência para ambos os indicadores no ano. Nesta base de comparação, apenas três dos dez setores incluídos na pesquisa registram variação positiva. São eles: artigos farmacêuticos (7,5%), equipamentos e materiais para escrit

Dados chineses de atividade econômica em maio mostraram recuperação de indicadores importantes, como produção industrial, que cresceu 6,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, e vendas no varejo, cujo crescimento foi de 10,1% no mesmo período. Em maio, as taxas de crescimento em 12 meses de ambas as variáveis haviam chegado aos menores patamares desde os anos 2000. A melhora não chega a ser uma reversão de tendência de desaceleração, mas já mostra parte dos resultados obtidos pelas políticas fiscais e monetárias expansivas promovidas pelo governo nacional e pelas lideranças subnacionais.  

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,74% em maio, número superior ao apurado em abril deste ano. Em 12 meses, a inflação acumulada chega a 8,47%, patamar em torno do qual deve gravitar nos próximos meses. As maiores altas do mês foram registradas nas categorias Alimentos e Bebidas e Habitação, respectivamente, 1,37% e 1,22%. A rubrica Habitação ainda continua pressionada devido à continuidade dos aumentos das tarifas de energia elétrica residencial no país. Somente em maio, o aumento médio dos preços foi de 2,77%, o que fez dela a conta com a maior contribuição individual para o índice. Nos últimos 12 meses, a variação ch

    

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