O índice ABCR, que mede o fluxo de veículos em estradas concessionadas ao setor privado, variou -0,1% entre agosto e julho, na série livre de influências sazonais. Na comparação interanual, a queda foi de 3,3%.  Nesta base comparativa, houve queda tanto no fluxo de veículos pesados, de -4,9%, quanto no de leves, de -2,7%. Ambas as quedas refletem a diminuição da atividade econômica. No caso do fluxo de veículos pesados, a relação se dá diretamente com o setor produtivo, que tem gerado volumes menores de transações neste ano, ao passo que, no caso do fluxo de veículos leves, o elo se estabelece com o aumento da taxa de desemprego e a queda dos níveis de renda.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,22% em agosto, desacelerando em relação a julho. No ano, o índice acumula variação de 7,06% e, em 12 meses, 9,53%. Contribuíram para a queda do aumento do nível de preços no mês anterior as categorias Habitação e Alimentação e Bebidas, com variações respectivas de 0,29% e -0,01%. Em julho, as altas de cada uma dessas categorias chegaram a 1,52% e 0,65%. No caso da Habitação, a principal influência positiva partiu dos preços da energia elétrica, que caíram pela primeira vez desde março de 2014, em virtude da redução das alíquotas de PIS/Cofins na maior

As vendas no varejo na zona do euro cresceram 0,4% em julho, na comparação com junho, e 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, em linha com o aumento do nível de confiança do setor. O crescimento no mês compensou a queda de 0,2% registrada em junho e foi determinando, em grande medida, pelo o aumento do volume de vendas de combustíveis para automóveis. Na Alemanha, maior economia do grupo, o crescimento na margem foi de 1,4%. 

A mediana das projeções para a inflação neste ano caiu pela segunda vez consecutiva, de acordo com o relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. O mercado reestimou a variação do IPCA de 9,29% para 9,28%. Paralelamente, reviu para baixo o crescimento da economia para o ano, de -2,06% para -2,26%, após a divulgação na semana passada, pelo IBGE, de um PIB mais fraco do que o esperado para o 2º trimestre do ano. 

A taxa média de desocupação no 2º trimestre do ano chegou a 8,3%, de acordo com dados da PNAD Contínua, divulgada hoje pelo IBGE. A variação do indicador foi de 0,4 ponto percentual em relação ao 1º trimestre de 2015. Na abertura regional, o Nordeste é a região que apresenta maior nível de desocupados em relação à população economicamente ativa (PEA), com 10,3%. O Sudeste é a segunda região com maior nível de desocupados, com 8,3%. O rendimento real médio permaneceu relativamente estável entre o 1º e o 2º trimestre, tendo encolhido apenas 0,5%, para R$ 1.882.

O relatório de mercado Focus mostra a primeira queda em 18 semanas das previsões para a inflação medida pelo IPCA ao final de 2015. Na mediana, o mercado revisou a variação do indicador de 9,32% para 9,29%. A tendência para as demais variáveis macroeconômicas relevantes foram mantidas. A variação estimada do PIB para 2015 se tornou mais negativa, de -2,01% para -2,06%, ao passo que a cotação projetada para o dólar subiu de R$ 3,48 para R$ 3,50, o que fez com que as estimativas para o resultado do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes melhorasse: de um déficit de US$ 77 bilhões para um de US$76,5 bilhões.   

A arrecadação federal de julho chegou a R$ 104,8 bilhões, de acordo com a Receita Federal. Quando os valores da série são corrigidos pela inflaçccedil;ão medida pela variação do IPCA, o resultado se posiciona como o pior para meses de julho nos últimos 5 anos. Em 12 meses, a tendência é de queda e os valores já acumulam perdas de 3,4%. Com exceção do Imposto sobre Importações, CIDE Combustíveis e IOF, todas as rubricas registraram perdas reais de arrecadação em relação a julho de 2014.  

As perspectivas para o crescimento do PIB se tornaram ainda mais negativas, de acordo com relatório Focus de mercado, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira. A mediana da variação esperada para o produto alcançou -2,01%, após chegar a -1,97% na pesquisa anterior. As projeções para a inflação em 2015 foram mantidas constantes em 9,32%. Com a recessão econômica em curso e um Real com contínua tendência de desvalorização, as projeções para o déficit do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes melhoraram, de –US$ 77,5 para –US$77 bilhões, assim como para o saldo da balança comercial, cuja projeção

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de junho, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE, mostrou variação negativa de 0,4% do volume de vendas no varejo restrito em relação a maio, na série livre de influências sazonais. Em 12 meses, na série sem ajuste, a variação foi de -0,8%. No varejo ampliado, que inclui a venda de veículos e peças e materiais de construção, a variação negativa na margem foi mais acentuada, de 0,8%. As duas únicas categorias, dentro do varejo ampliado, que registraram variação positiva no mês foram artigos farmacêuticos e de perfumaria (0,3%) e materiais de construção (5,5%). Em 12 meses, a queda chega a 4,8%.

A primeira prévia do IGP-M de agosto, indicador de inflação divulgado pela FGV que considera a variação dos preços entre os dias 21 e 31 de julho, variou 0,1%, mostrando desaceleração em relação ao mesmo período de junho, momento em que variou 0,65%. Todos os sub-índices do indicador mostram taxas decrescentes neste primeiro decêndio em relação às taxas de junho: Índice de Preços ao Produtor (IPA) decresceu 0,06%, tendo como maior contribuição o comportamento da categoria bens finais, principalmente alimentos in natura; Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,14%, sob forte influência da categoria Alimentos; e Índice Nac

    

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