A PNAD Contínua Mensal registrou taxa de desocupação de 12,6% no trimestre móvel que se encerra em fevereiro. O resultado é 0,6 p.p. inferior ao observado para o mesmo período no ano anterior. A população desocupada, de 13,1 milhões, caiu em 3,1% na comparação inter anual. Na mesma comparação, a população ocupada cresceu 2,0%. O número de empregados com carteira de trabalho assinada ficou estável frente ao trimestre anterior. No confronto inter anual, houve queda de 1,8%. O número de empregados sem carteira de trabalho assinada recuou em relação ao trimestre anterior, mas subiu 5,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O rendimento médio real habitual, de R$ 2.186 no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 ficou estável frente ao trimestre de set

No mês de março, o IGP-M subiu 0,64%. O resultado é significativamente superior ao observado em fevereiro, de 0,07%, e ao observado em março do ano passado, de 0,01%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), avançou 0,89% após recuo de 0,02% no mês anterior. As variações nos preços dos alimentos in natura, cuja taxa foi de -2,24% para 9,86% foi a principal responsável na mudança do comportamento do índice relativo a Bens Finais. No grupo de Matérias-Primas Brutas, o comportamento da soja e do milho foram os principais responsáveis pela mudança no comportamento do índice; cujas taxas foram de -0,11% para 5,78% e de 0,15% para 11,41% respectivamente. O Índice de Preços ao Consumidor, por sua vez, teve variação de 0,14%, inferior à observada em fevereiro, de 0,

As sondagens do comércio e da indústria de transformação, divulgadas pela Fundação Getúlio Vargas, evidenciaram a confiança dos agentes em ambos os setores não só com a situação atual da economia, mas também em relação às expectativas para o futuro próximo. Na Sondagem do Comércio, o Índice de Confiança do Comércio atingiu seu maior nível desde abril de 2014. Na Sondagem da Indústria,o Índice de Confiança atingiu seu maior nível desde agosto de 2013. A trajetória ascendente dos indicadores de situação atual e expectativas fez com que a confiança nos setores voltasse para os patamares do período anterior à crise; sinal de percepção dos empresários da recuperação do desempenho da economia.

O IPCA-15 registrou variação de 0,10% em março, ficando abaixo dos resultados observados para janeiro e fevereiro, de 0,39% e 0,38%. O resultado observado é o menor para o mês desde 2000, quando foi registrada variação de 0,09% no mês de março. Com o resultado de março, o resultado acumulado nos últimos doze meses para o IPCA-15 é de 2,80%. Os principais responsáveis para a baixa variação no índice em março foram as variações negativas nos preços de Alimentação e Bebidas e Comunicação; que variaram -0,07% e -0.19% respectivamente. A queda no grupo de comunicação se deu sobretudo em decorrência da redução nas tarifas das ligações locais e interurbanas de fixo para móvel em vigor desde o fim de fevereiro. Já no grupo de alimentos, foi a variação negativa no

A semana foi agitada para as autoridades monetárias mundo a fora. No Brasil, o Copom anunciou mais um corte na taxa Selic, o 12º consecutivo que levou a taxa aos 6,50%. A manutenção do cenário internacional favorável e do comportamento surpreendente favorável da inflação motivaram o corte por parte da autoridade, que sinalizou para mais um corte na taxa de juros antes de interromper o processo de flexibilização monetária. Na Inglaterra, o Bank of England (BoE) decidiu pela manutenção da taxa de juros a 0,50%. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve optou por um aumento na taxa de juros para 1,75%. A opção pode ser entendida como uma resposta à expansão fiscal subsequente à reforma tributária, que numa economia em pleno emprego tal qual a norte-americana levaria a uma pres

Os indicadores do Monitor do PIB da Fundação Getúlio Vargas apontam para a continuidade da retomada do desempenho da economia. Ainda que na comparação mensal na série com ajuste sazonal o PIB de janeiro tenha retraído 0,3% em relação a dezembro, os indicadores relativos à comparação com o ano de 2017 apontam inequivocamente no sentido do crescimento. Na comparação, o PIB do trimestre móvel que se encerra em janeiro cresceu 2,2% com relação ao observado em 2017. Se destacam o crescimento da agropecuária, da transformação e do comércio; de 8,2%, 6,1% e 4,6% respectivamente. Também na comparação interanual, o consumo das famílias cresceu 2,7%, com todos os itens que o compõe apresentando variação positiva. A Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 4,4% em relaçã

O relatório Focus dessa segunda-feira evidenciou a expectativa do mercado de mais um corte de 0,25 p.p. na taxa Selic em 2018. A reunião do Copom que ocorrerá amanhã tem tudo para ser o momento de confirmação do corte. Os resultados do IPCA, que surpreenderam positivamente nos meses de janeiro e fevereiro, coadunados a um nível de ociosidade ainda alto na economia brasileira e a um cenário favorável na economia internacional configuram o ambiente apropriado para o novo corte e à manutenção da política monetária estimulativa. A recuperação gradual da economia e do nível de atividade, contudo, deve levar eventualmente ao fim dessa política estimulativa; de modo que a expectativa do mercado para 2019 é da Taxa Selic em 8,00%. A reunião do Copom será amanhã à tarde em Br

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,59% no segundo decêndio de março. Para o mesmo período em fevereiro, o resultado havia sido uma alta de 0,03%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,83% no mês, resultado significativamente superior ao decréscimo de 0,13% observado em fevereiro. NO grupo de Bens Finais, os preços variaram 0,41% em março ante -0,74% em fevereiro; a grande contribuição para esse resultado veio do subgrupo de alimentos in natura, cuja taxa de variação foi de -3,62% para 8,47%. o grupo de Bens Intermediários variou 0,58% ante 0,97% no mês anterior. O principal responsável por essa desaceleração foi o subgrupo de combustíveis e lubrificantes, cujos preços variaram 0,69% em fevereiro e -2,44% em março. O índice referente ao

Após altas de 1,0% em 1,5% em novembro e dezembro de 2017, o setor de serviços recuou 1,9% em janeiro na série com ajuste sazonal. Se comparado ao resultado observado em janeiro do ano anterior, o setor recuou 1,3%. Com o resultado de janeiro o acumulado nos últimos doze meses é uma queda de 2,7% no volume do setor. Os principais recuos vieram dos segmentos de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio e dos serviços profissionais, administrativos e complementares; de 3,0% e 1,4% respectivamente. Na contramão dos resultados negativos para o mês, volumes de Outros Serviços e atividades de turismo avançaram 3,8% e 0,3%. A nível regional, o volume de serviços recuou em 18 dos 27 estados, sendo o resultado mais expressivo a queda de 7,6% do volume de serviços em S

O Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria elaborado pela Fundação Getúlio Vargas atingiu 123,7 pontos no primeiro trimestre de 2018 e registrou seu maior resultado desde o quarto trimestre de 2013, quando havia registrado 129,5 pontos. O resultado da Sondagem de Investimentos vai no sentido do cenário de avanço nos investimentos em 2018, centrado na expectativa de mais um ano bom para a Agropecuária e da Indústria de Transformação; assim como na expectativa de retomada do crescimento da Construção. Ainda que o indicador continue abaixo do nível médio observados nos anos de 2012-13, imediatamente anteriores à recessão, já é o quarto semestre em que o indicador sinaliza a expansão dos investimentos pelas empresas.

    

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